segunda-feira, 4 de maio de 2009

amabilidades, afagos

Fábio Vasconcelos disse:

Grande Nelson, saudações calorosas rubro-negras... daquelas bem calorosas!

Feio foi ver seu time se humilhando ao final do jogo e partindo para a agressão física. Tem que saber perder, afinal vocês já deveriam, inclusive, estar acostumados, não? Aqueles tempos de império do maior ladrão da história do futebol mundial (veja a dimensão!), que deve estar se remexendo no caixão ao lado da panela do diabo no inferno, chamado Osório Villas Boas, já era! Desde que o Vitória se dedicou, de fato, ao futebol, a partir do final dos anos 80, que o Bahia começava a perder a hegemonia do futebol baiano (conquistada à custa de muito roubo, maracutaia e falta de adversário), que há bons anos pertence ao Vitória.
Só essa explicação para aquele desequilíbrio dos atletas que compõem o elenco do Bahia. Eles não souberam lidar com o liquidificador de emoções que assola o ex-esquadrão de aço. Ganhar o Baianão seria um alívio né? Porque disputar mais uma chatinha série B, ver o Vitória onde lhe cabe (elite!), e ainda disputando a Copa do Brasil e a Sul-Americana... eu entendo e imagino: é foda!!!
Talvez por isso eles tenham se descontrolado com a perda do Campeonato Baiano, mas cuidado com o fantasma da série C, porque em torneios nacionais o Bahia quase sempre se dá mal!


Nelson Rios respondeu:

Grande Fabão!

Podem comemorar o Baianão à vontade. Temos 43 ou 44 títulos dele. Parei de contar quando passou de 40. Se sairmos um pouco da esfera local, temos alguns Nordestinhos e outros tantos Nordestões. Ah! Quase ia me esquecendo. Temos dois campeonatos brasileiros (Taça Brasil e Copa União). Uma em cima do Santos, melhor time do mundo à época, e outra em cima do Internacional, que, até então, nunca havia perdido uma decisão de brasileiro em sua casa. Tinha sido campeão em cima do Cruzeiro (74), do Corinthians (75) e do Vasco (79). Mas, aí, apareceu o Bahia.
Eu sei que essas coisas atormentam e desequilibram vocês. Mas não podemos fazer nada. Freud explica e a gente entende. Somos os maiores, o mais conhecido, o mais respeitado, o mais querido, a maior torcida... Podem comemorar à vontade. "Nóis nem liga sô", diria um mineiro.

Um grande abraço e saudações de um bicampeão brasileiro!


Conclusão de Fábio Vasconcelos (mas não enviei para ele!):

O grande jornalista Nelson Rios é um coitadinho. Aliás, eu tenho dó da torcida do Bahia, em geral. Veja só, o Bahia tem 42 títulos baianos (no site oficial eles colocam 43, contando o de 1999, ano em que eles tremeram e não foram ao Barradão, conforme previa o regulamento. O título foi decidido na justiça e ficou para os dois (???). Mas aquele título é do Vitória porque o Bahia desistiu de disputá-lo no campo) e o Vitória 25.
Porém, o Vitória não atentava para o futebol. Isso só aconteceu a partir de 1988, quando Paulo Carneiro já era diretor de futebol do time, antes de assumir a presidência, de fato, em 1991. Só para se ter uma ideia, dos 25 títulos do Vitória no Campeonato Baiano, 15 foram de 1989 pra cá, mas o Vitória faz 110 anos de existência no próximo dia 13 de maio. Então, como eu disse no texto, a maioria dos títulos do Bahia foi numa época em que ele nem tinha adversário... eu contra eu mesmo, só pode dar eu né?
P.S.: Nelson parou de contar os títulos do Bahia há exatos 15 anos.

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