sexta-feira, 29 de agosto de 2008

zoológico começa série de reformas pelo felinário

“Ficar sem ver o leão e o tigre é um pouco sem graça”. A queixa do eletricista Jorge Almeida, 41, visitante do Zoológico de Salvador, tem prazo para acabar. No próximo 12 de outubro, Dia das Crianças, o público da capital baiana poderá apreciar o novo felinário, a casa dos grandes felinos no zoo. A obra começou em abril e visa, principalmente, ao bem estar dos bichos.
Os novos ambientes formarão quatro recintos, separando as espécies. No total são 12 animais, sendo um casal de leões e um de onças-pretas, quatro onças-pintadas, três suçuaranas e um tigre. As grades, que cercavam o local, serão substituídas por divisórias de vidros, de 30 milímetros de espessura, e preparadas para alto impacto. “É um material seguro, que garante conforto acústico e privacidade ao animal,” afirma o coordenador do zoo, Gerson Norberto. Ele destaca que a obra, no formato e na proporção, é inédita no Brasil.
Nas novas moradas, os felinos poderão circular em uma área maior e semelhante ao seu habitat natural. “Eles terão 50% a mais de espaço, além da estrutura de concreto revestida por um sistema de rocha artificial, que permite valorizar o recinto com cachoeiras, quedas d’água, grutas e plataformas” explica o veterinário.
O felinário é a primeira das seis grandes reformas, que vão acontecer no zoo. O objetivo é contemplar todos os 1.420 animais, compostos por 146 espécies. Os próximos projetos a entrar em execução são o das aves e dos primatas.
Em paralelo às reformas, o zoo desenvolve pesquisas internas e em colaboração com outros centros de estudos, extrapolando a visão de zoológico como um local restrito à apreciação de animais. “Os que ainda não absorveram o absorveram a idntam essa idma direta e indireta.46 espilizarem e interagirem"essa idéia de conservação estão fadados a sumir”, opina Norberto.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

artesanato

Até amanhã (28), a Assembléia Legislativa da Bahia recebe cerca de 50 expositores da Feira Reviva Parque, que acontece todos os domingos no Parque Metropolitano de Pituaçu. O evento, organizado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), já passou pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) e pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), e vai se instalar em outros pontos da cidade. O objetivo é tornar a Feira mais conhecida e divulgar o trabalho dos artesãos.
Na mostra, que está aberta das 8 às 17 horas, o público encontra produtos voltados para uma alimentação natural (sem agrotóxicos), além de materiais reciclados e artesanatos. “Há trabalhos que dão novos direcionamentos ao crochê, reaproveitamento de cocos, retalhos, e, principalmente, papel”, afirma a coordenadora da feira, Ana Javes. Ela acrescenta que exposições desse tipo são estimulantes para a sociedade perceber que o artesanato não está morto e que muitas famílias sobrevivem dessa arte.
Para o economista Otto Emanuel de Carvalho, 49, a ideia de levar demonstrações da Feira Reviva Parque para diversos locais de Salvador estreita a relação entre o público e os produtos. “É uma iniciativa muito boa, tanto para sabermos que existem artesanato e refeições alternativas, quanto para consumir”, disse.
Já Rosane Carvalho, 43, aproveitou o espaço para montar um stand só com culinária natural. Nele há uma variedade de iguarias que são feitas à base de vegetais, sem produtos derivados de animais. “Temos quibe de soja com legumes, pastel de berinjela com passas e azeitonas e o abaraite, um abará que não leva camarão”, descreveu a culinarista.
De acordo com Ana Javes, os diferentes locais por onde a feira tem passado, contribuem para o fortalecimento junto aos trabalhadores e ao público da ideia de responsabilidade ambiental. “Estamos recolhendo pilhas (baterias) e resíduos de óleo de cozinha, com o objetivo de dar o destino adequado a esses materiais”.