quarta-feira, 27 de agosto de 2008

artesanato

Até amanhã (28), a Assembléia Legislativa da Bahia recebe cerca de 50 expositores da Feira Reviva Parque, que acontece todos os domingos no Parque Metropolitano de Pituaçu. O evento, organizado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), já passou pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) e pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), e vai se instalar em outros pontos da cidade. O objetivo é tornar a Feira mais conhecida e divulgar o trabalho dos artesãos.
Na mostra, que está aberta das 8 às 17 horas, o público encontra produtos voltados para uma alimentação natural (sem agrotóxicos), além de materiais reciclados e artesanatos. “Há trabalhos que dão novos direcionamentos ao crochê, reaproveitamento de cocos, retalhos, e, principalmente, papel”, afirma a coordenadora da feira, Ana Javes. Ela acrescenta que exposições desse tipo são estimulantes para a sociedade perceber que o artesanato não está morto e que muitas famílias sobrevivem dessa arte.
Para o economista Otto Emanuel de Carvalho, 49, a ideia de levar demonstrações da Feira Reviva Parque para diversos locais de Salvador estreita a relação entre o público e os produtos. “É uma iniciativa muito boa, tanto para sabermos que existem artesanato e refeições alternativas, quanto para consumir”, disse.
Já Rosane Carvalho, 43, aproveitou o espaço para montar um stand só com culinária natural. Nele há uma variedade de iguarias que são feitas à base de vegetais, sem produtos derivados de animais. “Temos quibe de soja com legumes, pastel de berinjela com passas e azeitonas e o abaraite, um abará que não leva camarão”, descreveu a culinarista.
De acordo com Ana Javes, os diferentes locais por onde a feira tem passado, contribuem para o fortalecimento junto aos trabalhadores e ao público da ideia de responsabilidade ambiental. “Estamos recolhendo pilhas (baterias) e resíduos de óleo de cozinha, com o objetivo de dar o destino adequado a esses materiais”.

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