sexta-feira, 25 de março de 2011

incondicional

Minha neném completou nove meses dia 18 de março. O tempo voou como dizia uma propaganda de banco e eu nem notei que só faltam três meses para Morena comemorar seu primeiro aninho de vida. O mais curioso nesse ainda curto trajeto de existência dela, além das mudanças de fisionomia e comportamento, é o sentimento, a afeição. Eu sou (sempre fui) muito sentimental. Só para se ter uma ideia, hoje de manhã, ao estacionar o carro, eu vi um rato morto e fiquei triste, sentido, porque sei que aquele animal sofreu, sentiu dor para morrer, pois, provavelmente, foi assassinado por alguém. Mas... deixa pra lá. Voltando. O laço afetivo entre ela e as pessoas, principalmente as que convivem com ela, é algo fascinante. Parece que se desenvolve em paralelo ao tempo. Minha filha é o amor da minha vida. Nada forçado por ser o pai. É que ela, do jeitinho que ela é, com aquela cara, aqueles gestos, é o amor da minha vida. E falar de amor, o mais nobre dos sentimentos, sempre requer cautela para não cair em lugar comum e banalização. O que pretendo destacar nesse texto é que meu amor por minha filha é tão verdadeiro que independe do que ela sente por mim. Ou sentirá um dia. É tão verdadeiro e tão maravilhoso que chega a ser canino, pois eu não preciso de reciprocidade para amá-la. Eu a amo e só... e ponto final.