sábado, 22 de agosto de 2009

esse filme eu já tinha visto

Estava no local de trabalho hoje (22) de manhã quando meu irmão me liga. "Rapaz (no bom baianês!), você não sabe a loucura que Mancini vai fazer hoje!". Meu coração deu uma súbita acelerada, tentei pensar rápido para advinhar, mas a ânsia de saber logo me fez responder. "Rapaz (retribuindo o termo marcante do dialeto local), não sei não. Diga aí, vá!". Nesse intervalo entre minha pergunta e a resposta dele, me rodou o velho filme das loucuras de Mancini e que só acontecem com o Vitória. Então eu ouvi o que não queria. "Ele vem com Adriano de titular, com Ramon e Berola no banco". Obviamente, eu falei: "fudeu", e desliguei o telefone, irritado e atônito.
O argumento de Mancini para escalar Adriano, que no jogo em que Berola e Ramon arrebentaram, sequer estava no banco e sim nas arquibancadas do Barradão, era de que o baixinho aguerrido marcava mais. Mas o fato é que ele não marca, ele apenas tenta marcar mais que os outros e o resultado dessa tentativa frustrada de marcação quase sempre é desastroso. Aliás, o segundo gol do Sport foi fruto dessa peleja mal sucedida de Adriano em ser marcador. Tomou uma linda "tabaca", tal qual eu vejo muito em babinhas de fim de semana, e cometeu a falta que originou o tento de Fabiano.
Ora bolas, Mancini, se é para utilizar um marcador, porque escalar um suposto atacante? Atacante tem a função primordial de atacar. Na volta para o segundo tempo, quando já estava 2x0 e um certo desespero no time, ele colocou Berola e Ramon. Mas se tivesse mais humildade e não quisesse ver filme repetido, teria feito essa mudança logo aos 10 minutos de jogo, quando a frágil equipe pernambucana, que não está lá embaixo por acaso, estava escancarada em campo e teríamos plenas chances de matar o jogo, atacando... e não se defendendo com atacantes.

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