quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

novo circuito para o carnaval

A folia de Momo acaba hoje, mas as atenções já se voltam para a próxima. Isso porque o prefeito de Salvador, João Henrique, e o seu secretariado, já se reúnem amanhã, às 15h, no gabinete do vice-prefeito, Edvaldo Brito, para fazer um balanço da festa e lançar a pedra fundamental do carnaval 2011. Durante o encontro serão discutidas novas medidas para melhorar o evento, como o Estatuto do Carnaval, que já esteve em vigor esse ano, e a possibilidade de modificação e até de surgir um novo circuito na festa. “É possível haver um novo circuito para o carnaval, desde que venha de uma análise e aprovação popular, mas a chance é real”, afirmou o vice-prefeito da capital baiana, Edvaldo Brito. Aliás, esse assunto gerou uma polêmica, meses antes do carnaval 2010. Grandes artistas ligados à festa, como BellMarques, do Chiclete com Banana, se posicionaram contrários a uma provável mudança no trajeto. De acordo com o projeto do Conselho Municipal do Carnaval, a Rua Carlos Gomes, após anos de tradição, seria excluída do circuito Osmar, reduzindo o percurso de oito para quatro horas. O superintendente da Sucom, Cláudio Silva, nega que o projeto tenha sido suspenso após as manifestações dos medalhões da axé music. “Não teve nada a ver, foi por uma questão de tempo, já que estava tudo em cima da hora”, disse. E completou. “O carnaval de Salvador precisa e merece um novo circuito”.
Coletiva – Durante coletiva de imprensa realizada na manhã da segunda-feira de carnaval, na Central de Gestão do Carnaval, no Campo Grande, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, e secretários dos principais órgãos da prefeitura fizeram um balanço parcial sobre a festa. Quanto ao primeiro ano do Estatuto do Carnaval, Brito se revelou satisfeito, mas atento para a necessidade de melhoria. “Percebemos que muitos cordeiros não usavam os calçados adequados, e nem luvas nas duas mãos”, assumiu. De acordo com o gestor da Empresa de Turismo de Salvador(Saltur), Cláudio Tinoco, as punições previstas para os blocos que descumprirem o que determina o estatuto são: advertência, multa, perda deposição no desfile e descredenciamento. Outro grave problema referente ao Estatuto foi a presença constante dos alimentos vendidos nos famosos “espetinhos”. “Ninguém está impedido de vender nada, desde que não seja nos espetos, porque eles podem se configurar como arma branca”, ressaltou Brito. O secretário municipal de Serviços Públicos, Fábio Mota, revelou que três mil fiscais fizeram 269 apreensões desse tipo nos três circuitos da folia. “Além de termos outras notificações a fazer, os ambulantes que trabalham com espetinho mudam muito de lugar e é complicado agir enquanto há o desfile dos blocos”.

Um comentário:

Anônimo disse...

É notório que os atuais circuitos nao aguentam a demanda de foliões na avenida. Se será um terceiro ou a troca de um dos existentes, eu nao sei, mas que se precisa de um espaço maior é indiscutivel.