quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

encher o cofre e curtir a tv

Quando inicia a Copa do Brasil,vem logo a expectativa. Lá vêm os times estreantes e com nomes, no mínimo, curiosos. OCerâmica, de Gravataí, no Rio Grande do Sul, e o JV Lideral, de Camaçari, vilarejo de Imperatriz, no Maranhão, além de denominações nada familiares ao torcedor, possuem outras coincidências. São clubes que investem em divisão de base e patrimônio e querem ganhar mídia no torneio, visando o lucro futuro. “Nós valorizamos a prata-da-casa e temos a proposta de revelar jogadores”, afirma o presidente do JV Lideral, João Lira. Com folha salarial de R$35 mil, o Trator de Camaçari, como o clube é conhecido, surgiu em 1994, mas só focou no futebol profissional em 2008. Em 2009, já papou o Campeonato Maranhense e vendeu o meia Rogerinho por R$500 mil para o futebol sueco. “Se ele for negociado, nós temos direito a 5% do valor”, destaca Lira, lembrando o direito de formação da Fifa.
Patrimônio - Por anos trabalhando nas categorias de base, o Cerâmica, que tem o nome por ter sido fundado, há 60 anos, por ex-funcionários de uma indústria homônima, investe na estrutura. “Temos um estádio com capacidade para seis mil pessoas, concentração que serve de moradia
para atletas, departamentos de fisiologia, nutrição e fisioterapia, além de iniciarmos a construção do nosso CT”, detalha o presidente do clube, Décio Becker. O futebol profissional virou prioridade há três anos. “Fechamos patrocínio com a General Motors e queremos visibilidade na Copa do Brasil”.

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