A médica Vera Lúcia Almeida, 59, morreu, drasticamente, ontem (28), vítima de mais uma irresponsabilidade cometida no trânsito de Salvador. A natureza do acidente fez o fato estampar em jornais de todo o país, e com razão.
Mas uma questão intrigante e não menos incomum (talvez por isso passe despercebida) chamou a atenção também nesse desastre, que envolveu quatro carros e um ônibus: o desdém ao ser humano, ao outro.
A amplitude da cena atraiu dezenas de pessoas ao local, porém grande parte delas estava mais preocupada em surrupiar os pertences das vítimas, que se encontravam nos bolsos e no interior dos veículos, do que buscar ajuda, ou prestar alguma solidariedade.
Fruto da gritante desigualdade social, a lei do “cada um por si”, tão primitiva e humilhante, se mostra evidente em situações como a que aconteceu sábado à tarde na orla da capital baiana. É estarrecedor, parentes e amigos das vítimas, assistirem à pilhagem, atônitos, e sem força para reagir.
O comportamento degradante do ser humano, que, indiferente à dor alheia, quer fazer de paliativos, soluções para todos os seus problemas, remete à supremacia da individualidade. O que resulta em mais um caos instaurado nas relações humanas, nos ditos tempos modernos.
Mas uma questão intrigante e não menos incomum (talvez por isso passe despercebida) chamou a atenção também nesse desastre, que envolveu quatro carros e um ônibus: o desdém ao ser humano, ao outro.
A amplitude da cena atraiu dezenas de pessoas ao local, porém grande parte delas estava mais preocupada em surrupiar os pertences das vítimas, que se encontravam nos bolsos e no interior dos veículos, do que buscar ajuda, ou prestar alguma solidariedade.
Fruto da gritante desigualdade social, a lei do “cada um por si”, tão primitiva e humilhante, se mostra evidente em situações como a que aconteceu sábado à tarde na orla da capital baiana. É estarrecedor, parentes e amigos das vítimas, assistirem à pilhagem, atônitos, e sem força para reagir.
O comportamento degradante do ser humano, que, indiferente à dor alheia, quer fazer de paliativos, soluções para todos os seus problemas, remete à supremacia da individualidade. O que resulta em mais um caos instaurado nas relações humanas, nos ditos tempos modernos.
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