segunda-feira, 9 de março de 2009

energia limpa

Utilizar energias renováveis, aliando desenvolvimento e sustentabilidade. Essa foi a principal questão que se discutiu na 10ª reunião plenária do Fórum Baiano de Mudanças Climáticas, hoje à tarde, a bordo do Arctic Sunrise, navio do Greenpeace.
Sob o tema “Energias renováveis: potencial, limitações e relevância no atual cenário de mudanças climáticas”, o evento foi organizado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a organização ambiental.
Para o diretor-executivo do Greenpeace Brasil, Marcelo Furtado, a utilização de energias renováveis deve ser discutida e fortalecida na sociedade porque vai trazer benefícios. “Essa nova matriz energética vai atrair indústrias para usar as tecnologias, e, consequentemente, gerar emprego e renda na região”, verificou.
De acordo com pesquisas apresentadas pelo professor da Universidade Salvador (Unifacs), Osvaldo Soliano, os estados do Nordeste têm condições favoráveis à utilização de energias renováveis, principalmente a Bahia. “Nós temos o maior potencial de energia eólica e solar do país”, afirmou.
Com o intuito de explorar esses índices de fontes limpas e renováveis de energia, o estado deu um passo importante nessa questão. “O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram), aprovou a criação do 1º Parque Eólico da Bahia, no município de Caetité”, revelou o secretário do Meio Ambiente, Juliano Matos.
Estiveram presentes ao encontro mais de 70 pessoas. Dentre elas, representantes do poder público, sociedade civil e setor produtivo, como a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a Coelba e a Petrobras, e também convidados do Greenpeace.
O fórum sobre mudanças climáticas aconteceu dentro das atividades da expedição “Salvar o Planeta. É agora ou agora”, do Greenpeace, que desde o início do ano está percorrendo o Brasil. Os próximos destinos do Arctic Sunrise são as cidades do Rio de Janeiro e Santos.

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