domingo, 1 de novembro de 2009

toalha alva

Pelos versos do clássico de Max Nunes e Laércio Alves, imortalizado na voz de Dalva de Oliveira (1917-1972), "bandeira branca, amor, eu peço paz". Esse, definitivamente, parece ser o lema do Vitória nessa fase final do Campeonato Brasileiro. Enquanto se esperava um time pronto para a guerra que seria esse momento da competição, o que se viu nos últimos jogos, o que é muito frustrante, foi uma equipe, apesar de dedicada, sem o brilho da vitória nos olhos. Quando se imaginava sangue na boca dos jogadores e retomada de fôlego, o Leão vem caindo e se mostrando, infelizmente, fraco diante da gana dos outros elencos. Nas merecidas derrotas contra Corinthians e Coritiba, por exemplo, sequer foram criadas chances de marcar, o que tornou ambos os jogos, chatíssimos e sonolentos...
Escolhas nitidamente equivocadas do treinador, como classificar Neto Berola como suplente e Gláucio titular, e deixar Leandro Domingues no banco contra o Coxa, são fundamentais para essa derrocada do rubro-negro. Diferente de Carpegiani, com Mancini o time não tem uma forma clara de atuar, parece que os jogadores estão em eterno conhecimento um do outro e muitas vezes sem saber o que devem fazer com a bola. Essa de dois volantes não funciona, enfim... Mas esses fatores são parte da falta de postura e competência dos escolhidos em honrar a camisa do Vitória e que estão entregando os pontos, jogando o lenço e implorando para sair do combate.

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