terça-feira, 2 de março de 2010

apito mudo

O que acontece em Ba-Vi gera repercussão. A atuação do árbitro Arílson Bispo da Anunciação seguiu como assunto de destaque no rescaldo do clássico. Após o jogo, o técnico doBahia, RenatoGaúcho, confessou que foi pênalti em Schwenck, mas que a jogada do gol doVitória nasceu de falta em Edílson. Ontem, a diretoria do Vitória enviou ofício à FBF representando contra o
juiz da partida.
No meio das queixas, o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, não negou as falhas de Anunciação. “Nossa função não é esconder erros. A gente lamenta, mas também não é só porque ele se equivocou que vamos jogá-lo às feras”, ponderou. No Ba-Vi do dilúvio, aquele que deu o tricampeonato ao Leão, dia 3 de maio de 2009, a FBF trouxe o árbitro gaúcho, do quadro da Fifa, Leandro Vuadem. Meses antes, Sálvio Spínola (Fifa/SP). A estratégia tinha acontecido também em 2007, com Leonardo Gaciba (Fifa/RS) e Djalma Beltrami (Fifa/RJ). Faltando duas rodadas
para a 2ª fase do estadual, Rodrigues evita antecipar a possibilidade de árbitro de fora.“Eu prefiro aguardar o término da fase classificatória”. De acordo com Rodrigues, os critérios para a escolha dos dos árbitros que participam do sorteio para cada partida passam por importância do
jogo e histórico profissional.
Silêncio - De 2006 pra cá, dos 18 Ba-Vis pelo Baiano, Anunciação apitou cinco - quatro vitórias do Bahia e um empate, no qual expulsou o goleiro Marcelo, do Bahia, mas não deu pênalti em Ramon, em lance com Patrício. Ontem, por telefone, evitou comentar sua atuação. “Peço um pouco de respeito nesse momento, pois prefiro me reservar e ficar com minha família”, desabafou. O presidente da Ceaf-BA, Wilson Paim, não atendeu à reportagem após combinar duas vezes horário pra entrevista.

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