terça-feira, 3 de maio de 2011

mãe de verdade

Perder um ente querido sempre é um baque. Imagine perder a mãe? A minha, vítima de câncer, deixou a mim e aos meus dois irmãos, quando eu tinha exatos 21 anos, precisamente em 23 de agosto de 1999. Ela tinha 55. Hoje tenho 33. Fazendo as continhas, são 12 anos sem ela. Em 2011 será o 11º Dia das Mães sem ela. Quando uma pessoa que a gente ama morre, após algum tempo a gente se acostuma. Não tem jeito, a vida continua. E tem vezes, por mais cruel que seja, que a gente nem lembra da pessoa. Mas também quando uma pessoa que a gente ama morre, tem momentos em que a gente sente uma falta e uma saudade imensas. Sem condições de mensurar. Às vésperas de mais um Dia das Mães sem ela, senti uma falta profunda dela. Minha mãe criou três filhos sem pai por perto. Três filhos homens e em "escadinha" como diz o povo. Um atrás do outro. Mãe solteira só não trabalhava nas Casas Bahia, mas cumpria seu labor diário com mérito e empenho no Fórum Teixeira de Freitas. Grande mulher e mãe. Viveu para os rebentos. Tudo que estava a seu alcance migrou para os filhinhos, que nunca tiveram o devido reconhecimento. Talvez nunca tenha dito a ela com tanta franqueza, mas a amo, sempre amei minha mãe... muito! Ela não está mais aqui. Não sei se é tarde para dizer isso. Acho que não. Certamente o sentimento, quando verdadeiro, ultrapassa qualquer barreira visual de comunicação. Mais um Dia das Mães sem ela: mãe de verdade!

3 comentários:

Rogério disse...

Concordo em tudo...mãe de verdade mesmo!!!
Para mim, mais um triste dia das mães!

Daniel Vasconcelos disse...

Com licença, vou beber um copo d'agua...

Elaine Teixeira disse...

Meus olhos encheram de lágrimas...quem tiver a sua que aproveite e diga todos os dias o quanto a ama! Gostei do texto, jornalista!