quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

o profeta

Não foi de causar espanto quando o cantor e compositor Gerônimo, em entrevista ao site Bahia Notícias (http://www.youtube.com/watch?v=Cp6zeYusBUc&feature=related), disse que o pagode que comove multidões aqui na Bahia um dia iria evoluir tanto até rolar sexo no palco. Já chegamos nas preliminares, Gerônimo (vide foto). Sua profecia chegou na metade. O curioso é que, apesar da naturalidade com que as pessoas que se divertem com essas sub-músicas encaram uma cena como essa, me causa ainda certa estranheza. Sexo é uma maravilha. Talvez a maior das maravilhas do mundo. Mas essa maneira imbecil de tratá-lo e de lidar com ele é deprimente. Sexo, para cumprir a promessa de deleite inesgotável, carece de mistério, química. O que acontece nos palcos onde essas bandinhas se apresentam e reunem uma cambada de menininhas metidas a enlouqecidas pelos cantores, não parece saudável em relação à magia que uma boa relaxão sexual envolve. Soa forçado e bem desnecessário. Parece uma vontade de se estabelecer em um grupo onde a mais desinibida é a mais idolatrada. "Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada". Lastimável.

Um comentário:

PAULO R. CEQUINEL disse...

Com efeito, você tem completa razão, prezado Fábio.
Apelação lastimável.