O Supremo Tribunal Federal (STF), através de seus homens de preto, que estão acima do bem e do mal, decidiu ontem (17), por oito votos a um, que não é obrigado a ter o diploma de graduação em jornalismo para se exercer a profissão no Brasil. Eu nem vou perder meu tempo aqui, discutindo essa decisão canhestra dos "indiscutíveis" do STF. Mas queria muito saber porque se colocou essa questão em pauta. Por que essa cisma exclusiva com a profissão jornalista?
De fato, existe muita gente exercendo a profissão sem a devida formação superior, e não posso negar que, aos trancos e barrancos, dá para fazer mesmo. Mas isso não é específico do universo do jornalismo. Basta lembrarmos de Frank Abgnale Jr., que nos 60, nos Estados Unidos, entre seus 16 e 21 anos de idade, teve múltiplas identidades e exerceu diversas profissões, dentre elas advogado e médico. Embolsou, ilegalmente, US$ 2,5 milhões (uma fortuna para a época), e virou tema do filme Prenda-me se for Capaz, de Steven Spielberg. Portanto, se essa "teoria da experimentação" endossada pelo STF for levada ao pé da letra, um sósia do americano esperto pode aparecer e ocupar uma cadeira do alto escalão e eles ficarem lá... "comendo pizza"!
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